Inquérito da PF concluiu que fundação terceirizou parte da aplicação da prova
O Ministério da Educação (MEC) vai cobrar explicações da Fundação Cesgranrio sobre a atuação na aplicação do pré-teste de questões do Enem no Colégio Christus, que ocorreu em outubro de 2010.
O inquérito da Polícia Federal concluiu que a Cesgranrio terceirizou parte da aplicação no colégio cearense. O inquérito cita que o órgão teria informado à escola que não dispunha de funcionários para a aplicação do pré-teste em dias da semana - mas só aos sábados e domingos.
Como a prova foi realizada em dia de semana, o órgão pediu ao colégio que contratasse um fiscal. Além de ser ligado à escola, o que é vetado, o funcionário que foi indiciado também não teria assinado termo de confidencialidade que é obrigatório a quem participa do processo.
A Cesgranrio afirma que ainda não teve acesso ao inquérito da Polícia Federal. Nega, entretanto, que tenha terceirizado a aplicação do pré-teste.
"Houve, sim, por parte de um dos representantes da Cesgranrio no Ceará, uma atitude inadequada quanto ao procedimento usual, que é a cessão de apenas uma parte da equipe de fiscalização à instituição onde se realizam as provas. Uma possível explicação para essa descabida atitude seria sua crença de que a observância a preceitos éticos fosse prevalecer sobretudo por envolver uma tradicional instituição de educação", ressalta nota da instituição. A contratação de pessoa ligada ao colégio para atuar no dia do pré-teste teria sido decidida pelo Christus, contrariando orientação da Cesgranrio.
Fonte: CEARÁ AGORA
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