terça-feira, 6 de novembro de 2012

CANDIDATOS ACHARAM QUE DICIONÁRIOS ERAM PERMITIDOS NAS PROVAS DE INGLÊS E ESPANHOL DO ENEM 2012

Em Belém, estudantes se surpreenderam por não poder usar dicionários nas provas de idioma estrangeiro do Enem 2012, como teriam feito em edições anteriores
Estudantes que realizaram as provas do Enem 2012 neste final de semana em Belém se surpreenderam por não poder utilizar dicionários nas provas de inglês e espanhol. Segundo a estudante Débora Matos, 18, os candidatos se espantaram ao receber a orientação. “Eles não poderiam utilizar o dicionário para resolver as questões de língua estrangeira, como dizem que faziam nas edições anteriores do Enem”.
Os alunos fizeram as provas na UFPA
(Universidade Federal do Pará) e saíram poucos minutos
antes do encerramento do exame
De acordo com informações do portal UOL, os alunos fizeram as provas na UFPA (Universidade Federal do Pará) e saíram poucos minutos antes do encerramento do exame, justificando a demora por conta do formato das questões, que seriam muito extensas. “Teve uma questão de português que só o enunciado era de uma página”, afirmou Débora.
Para os professores do Cursinho da Poli, que realizou a correção do Enem 2012 em parceria com a Universia Brasil, a prova de português surpreendeu-os de maneira positiva e privilegiou os candidatos estudiosos. “Um ponto que fez bastante a diferença foi o vocabulário. O estudante que não tivesse um bom conhecimento da língua teria mais dificuldades para fazer a prova”, comentou o professor André Valente.
Segundo dados do MEC (Ministério da Educação), 4.175 milhões dos 5,7 milhões de estudantes inscritos fizeram a prova no sábado e domingo. O índice de abstenção foi de 27,9%. Para o ministro Aloizio Mercadante a edição deste ano não apresentou indícios de fraude. “O exame acontece como quase tudo que estávamos prevendo, só o caso da Pamela que não estava previsto", referindo-se à candidata que deu à luz pouco antes do exame, no banheiro de uma escola em Mato Grosso do Sul. Segundo Mercadante, "o governo aprendeu com as experiências anteriores".
Fonte: UNIVERSIA

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