sexta-feira, 2 de novembro de 2012

ENEM TERÁ MUDANÇAS NA FORMA COMO AS PROVAS SERÃO CORRIGIDAS

Neste fim de semana, mais de 5,7 milhões de estudantes farão as provas do Exame Nacional do Ensino Médio.
Dia de aulão do Enem é certeza de auditório lotado. Professores de História, Geografia e Atualidades se revezam para ajudar os estudantes a relacionar as disciplinas ao tema "Construção da democracia no Brasil".
“Eles criam uma lógica na nossa cabeça, ajudam a gente a formular um pensamento lógico, mais claro”, explica a estudante Ana Santoro Meira.
Em uma escola pública, a revisão das matérias tomou conta de quase todos os horários de aula.
A redação é um teste de visão prática da realidade, resume o professor Mário Lúcio Pinto Cortez.
Neste fim de semana, mais de 5,7 milhões de estudantes
farão as provas do Exame Nacional do
Ensino Médio (Enem). Dessa vez, há algumas mudanças,
especialmente na forma como as provas serão corrigidas.
“Eu não posso escrever uma intervenção, tipo: o governo tem que tomar providências. Eu preciso saber quais as providências. A população tem que se mobilizar. Eu preciso saber como que ela tem que se mobilizar”, diz o professor.
Os professores lembram que uma leitura essencial nesses últimos dias de preparação é o conjunto de regras do exame, que todo candidato deve consultar no edital. Além das dicas para começar as provas com o pé direito, é lá também que o candidato se informa sobre as novidades, como a mudança nos critérios de correção da prova de redação.
O candidato vai ter acesso à correção da redação, mas não poderá pedir revisão da nota. Dois corretores vão avaliar cinco elementos exigidos na criação do texto. Um desses elementos, por exemplo, é saber selecionar, interpretar e organizar as informações. Se a diferença entre as notas dos dois corretores for maior do que 200 pontos, um terceiro corretor será chamado para dar uma nota definitiva. Uma banca também poderá ser acionada quando houver diferença muito grande entre todas as notas dadas pelos diferentes avaliadores.
Para a estudante Isadora, o treinamento ao longo do ano é que vai fazer a diferença.
“Eu leio muito, muito mesmo. Esse ano eu já li uns 53 livros. Acho que vou conseguir desenvolver melhor meus argumentos na prova de redação, vou conseguir maior interpretação nas questões”, reflete.

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