Professores da rede estadual de ensino de Criciúma se reuniram na tarde de hoje (15/12) para discutir as propostas do Governo de Santa Catarina para 2012, enviadas à categoria. Os profissionais são representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina e disseram não concordar com os termos.
Conforme a coordenadora regional do Sinte/SC em Criciúma, Cíntia dos Santos, o Governo está criando propostas que não estão agradando aos professores. Na pauta da reunião de ontem foi discutida a situação do plano de saúde dos servidores estaduais, Instrução Normativa, entre outros temas.
Um benefício dos trabalhadores, o contrato para o plano de saúde encerra dia 31 de janeiro, e segundo Cíntia, ainda não tem outra empresa para assumir em 2012. Ela diz estar há seis meses batalhando para que o Governo decida o quanto antes qual será o novo substituto.
“Mas a Secretaria de Administração e Sindicato dos Médicos de Santa Catarina vivem em um impasse, Secretaria oferece uma nova empresa, Sindicato não aceita porque que alega os valores repassados para consultas, exames médicos são baixos. Em todo Estado temos bem mais de cinco mil professores em licença por motivos de saúde. O que vamos fazer?”, questiona a coordenadora.
Itens rejeitados pela categoria
As Inscrições Normativas enviadas pela Secretaria de Educação têm cerca de 30 itens, quase todos rejeitados pelos representantes durante a reunião. Entre os parágrafos do documento havia a exigência do professor dentro da escola por 10 períodos, quando trabalhassem 40 horas semanais.
“Atualmente ficamos sete períodos dentro de uma escola e temos que cumpris 32 aulas, depois estávamos livres para atuar em outra instituição e aumentar a renda. Com a proposta do Governo temos que ficar apenas em uma escola e isso vai nos prejudicar. Essa mudança caracteriza como exclusividade e eles não pagam por isso. Inaceitável”, diz Cíntia.
Outro fator que preocupa a categoria, explica Cíntia, é a forma de contratação dos professores de Admissão em Caráter Temporário (ACT). “Atualmente eles são pagos por mês e o Governo quer mudar, vai passar a pagar por hora/aula”, lamenta a coordenadora.
Os representantes da regional do Sinte/SC se reunirão em fevereiro com outras regionais para debater estas e outras questões. E em março, durante reunião estadual, se até então não houver mudanças nas propostas enviadas pelo Governo do Estado tomarão medidas drásticas. “Estamos preparando a categoria para voltar à luta, se o Governo não ceder faremos uma nova greve em 2012”, enfatiza Cíntia.
Fonte: CLICATRIBUNA
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