terça-feira, 7 de agosto de 2012

REDAÇÃO DO ENEM SE APEGA AO TOTALITARISMO, DIZ CIENTISTA POLÍTICO

Em nota, cientista político afirma que Enem inibe imensamente o potencial criativo dos estudantes e que governo é um besteirol autoritário no exame. "Supostos sábios estabelecem regras ridículas para corrigir a redação do Enem", afirma Alexandre Barros
Em nota divulgada nesta segunda-feira (6), no jornal Estado de S.Paulo, o cientista político e PH.D pela University of ChicagoAlexandre Barros opinou sobre as principais falhas da correção da prova de redação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). De acordo com o texto, "os burocratas que elaboraram as novas regras de correção do Enem 2012" violaram duas regras básicas: 1) ninguém é obrigado a seguir a política dos direitos humanos do governo, salvo no que for regulado por lei; 2) ciência de hoje é a mentira de amanhã.
Mas obrigar que todos marchem na mesma cadência
é totalitarismo. Aprendemos isso estudando História
Barros também enfatizou que a preocupação do aluno em ser condenado pelo resto da vida com uma nota baixa no Enem inibe imensamente o potencial criativo dos estudantes. Ele ainda acrescenta que os educadores precisam tomar cuidado com o a febre do "testismo" (em outras palavras: a febre dos testes) que está contaminando a educação brasileira, na qual um bando de "supostos sábios" estabelece regras ridículas para corrigir algo tão simples como uma redação.
Para o cientista, a iniciativa do governo em tentar "padronizar" as redações com um guia de redação, nada mais é do que apego ao totalitarismo. "Se o governo gosta de algumas proposições, como direitos humanos, que as defenda nos lugares apropriados. Mas obrigar que todos marchem na mesma cadência é totalitarismo. Aprendemos isso estudando História", explica.
Fonte: UNIVERSIA

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