A identificação do perfil dos faltosos é o passo inicial para atacar o alto índice de abstenção no exame - próximo a 30% nas três últimas edições -, que teve um custo de R$ 90,4 milhões somente em 2012. Em outros vestibulares, a ausência costuma ser inferior a 10%
O índice elevado de ausência de estudantes nas edições do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) levou o Ministério da Educação a buscar informações, com dados e estatísticas, para explicar os números considerados assustadores. A alta abstenção é tida como um desafio para o MEC. Entre os faltosos, 86% são de escolas públicas.
Um dos levantamentos mostra que, em 2010, 1,1 milhão – um terço dos inscritos, não apareceu para fazer as provas. Nesse ranking, o Ceará ficou com quarto maior índice de ausências – 27% - mesmo percentual apresentado no Rio Grande do Norte, atrás de Pernambuco (28%), Alagoas (28%) e Sergipe (30%). O menor índice de abstenção foi do Piauí, com 22%.
O levantamento, feito pela Meritt Informação Educacional a pedido do Estado, analisou os dados mais recentes divulgados pelo Ministério da Educação (MEC). O recorte inédito se antecipa ao estudo encomendado pela pasta ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão que organiza o Enem.
A previsão inicial do MEC era de que o perfil dos ausentes nas três últimas edições, de 2010 a 2012, ficasse pronto amanhã, mas a finalização do estudo foi prorrogado para a segunda quinzena de dezembro.
Fonte: CEARÁ AGORA
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